O Claustro Manuelino é um destaque dentro do Palácio da Pena. Os visitantes seguem o caminho histórico utilizado pela Família Real até 1910, espelhando a entrada dos monges antes de 1834. Fernando II aprimorou esta entrada com uma escada dupla. O claustro faz parte dos vestígios bem preservados do convento dos Jerónimos, incluindo a sala de jantar, a sacristia e a capela manuelina-renascentista.
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D. Fernando II transformou o antigo refeitório do convento, que ostentava uma magnífica abóbada manuelina nervurada do século XVI, numa sala de jantar exclusiva da família real. Um elemento que chama a atenção neste espaço é a mesa, pensada para ser versátil e atender às diversas necessidades do dia a dia. A mesa está elegantemente posta, exibindo uma coleção de pratos de porcelana preservados no palácio desde a época da monarquia. No armário da despensa, o visitante pode observar dois conjuntos distintos de louça, com o monograma do rei Fernando II e o segundo conjunto, confeccionado por Pickman em Sevilha e que ostenta uma faixa azul.
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Ao contrário do seu avô D. Fernando, D. Carlos optou por residir no piso inferior do claustro manuelino dentro do Parque e no interior do Palácio da Pena, enquanto a sua esposa, a Rainha D. Amélia, ocupava os quartos do piso superior. O Gabinete do Rei D. Carlos serviu de espaço de trabalho e de habitação ao rei, posicionado antes do seu quarto. A seguir ao Gabinete, outro troço foi convertido por D. Carlos em Casa de Banho do Rei, reflectindo os avanços científicos do século XIX.
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Situada no interior do Palácio da Pena, esta sala tem uma importância histórica significativa, pois serviu de quarto principal a D. Fernando II e mais tarde à Rainha D. Amélia. A decoração da sala é caracterizada por estuques pintados adornados com padrão neo-mourisco, executados em 1882 por Domingos Meira. Este design ornamentado reflecte a propensão de D. Fernando para o exotismo, inspirando-se na herança islâmica profundamente enraizada na cultura portuguesa.
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No Parque e Palácio da Pena encontram-se notáveis quartos associados à Rainha D. Amélia, como o seu camarim e casa de banho. Neste espaço ainda se encontra o toucador original, um espaçoso roupeiro e um espelho com 12 gavetas. Os elementos decorativos apresentam estuque pintado, imitando habilmente vários tipos de madeira, tendência popular na segunda metade do século XIX. Contíguo aos aposentos privados de D. Amélia encontra-se o Salão de Chá, que serviu de prolongamento do seu espaço pessoal. Funcionava como sala onde a rainha tomava chá e era também um espaço onde recebia visitas dos seus associados mais próximos.
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Esta área específica do Parque e Palácio da Pena teve diversas utilizações ao longo do tempo. Relíquias notáveis da época da rainha, como a secretária onde D. Amélia compunha a sua correspondência, e as estantes de jacarandá, foram cuidadosamente preservadas. Esses itens fornecem uma visão das atividades diárias e do trabalho da rainha. As colunas de madeira, por exemplo, permanecem há gerações, testemunhando as transformações do espaço. O balcão espanhol, juntamente com as peças de porcelana Meissen, são apreciados desde os tempos da Condessa de Edla, acrescentando um toque de significado histórico ao ambiente.
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Esta sala em particular tem uma característica distinta dentro do palácio: apresenta a única pintura mural com figuração em todo o estabelecimento. Cartelas colocadas acima das janelas mostram vistas do palácio, capturando a sua construção em curso naquele período. Notavelmente, a colecção de mobiliário antigo português permanece nesta sala desde a construção inicial do palácio, conferindo uma sensação de continuidade histórica. Recentemente, a decoração original desta sala foi meticulosamente restaurada, visando recriar o ambiente idealizado por D. Fernando II no século XIX.
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A Sala Verde, situada no interior do Palácio Nacional da Pena, tem a distinção de ser a primeira sala do palácio a receber decoração mural. A cativante pintura em claro-escuro verde que adorna as paredes perdurou ao longo do tempo e ainda hoje pode ser apreciada. Esta sala servia originalmente de antecâmara da Sala de Visitas, recebendo os hóspedes no palácio.
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A capela do Palácio Nacional da Pena teve origem na transformação da antiga igreja monástica dedicada a Nossa Senhora da Pena. O elemento central da capela é o notável retábulo situado no altar-mor. Um dos destaques da capela é o vitral representando D. Fernando II, que se encontra na parede oposta ao altar-mor. A inclusão desta janela exemplifica as aspirações artísticas e a legitimidade política que estiveram na base da construção do Palácio, servindo como representação visual do seu significado.
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O Palácio da Pena consiste em duas alas: uma estrutura pintada de rosa construída no topo de um antigo mosteiro e uma ala recentemente adicionada pintada de amarelo. Ao redor do palácio há encantadoras torres de vigia, ameias e uma ponte levadiça, que lembra um conto de fadas. Estas diversas torres de vigia oferecem vistas cativantes do segundo miradouro mais alto da Serra de Sintra. Notavelmente, o palácio ganhou o estimado título de uma das Sete Maravilhas de Portugal em 7 de julho de 2007.
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O Salão Nobre é a sala mais grandiosa do Palácio da Pena, ostentando um espaço amplo. Adornando as prateleiras dos sofás, encontrará uma impressionante coleção de porcelana oriental acumulada por D. Fernando. Peças japonesas e chinesas enfeitam o espaço. Um magnífico lustre adornado com 72 velas e quatro lamparinas a óleo, junto com lustres adicionais em forma de tocha, todos feitos de latão banhado a ouro, refletem uma preferência por designs de estilo gótico. Além disso, três janelas do salão apresentam elementos da coleção de vitrais da Europa Central do monarca, realçando ainda mais o fascínio estético da sala.
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Situado dentro do Palácio da Pena, o Pátio dos Arcos é um terraço conhecido pelas suas vistas deslumbrantes. O seu nome deriva dos arcos que enquadram as vistas panorâmicas sobre o Oceano Atlântico e a Serra de Sintra. Este miradouro oferece um vislumbre do Parque da Pena, uma transformação de Fernando que transformou as colinas escarpadas num parque romântico adornado com árvores provenientes de todo o mundo.
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O interior do Palácio da Pena é adornado com intrincados estuques, colunas adornadas com diversos padrões, tectos desenhados em arco mourisco e uma parte significativa da capela original do mosteiro. Dentro das paredes do Palácio da Pena, inúmeras salas são adornadas com pinturas trompe-l'oeil, uma técnica cativante que cria habilmente a ilusão de profundidade
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O Terraço da Rainha no Palácio da Pena oferece uma experiência deslumbrante aos visitantes, proporcionando grandes vistas do palácio, do Vale de Sintra e do Castelo dos Mouros. Frente ao terraço encontra-se a proeminente Cruz Alta, situada no topo da serra de Sintra. Este miradouro oferece um panorama amplo, que vai desde o oceano distante, de um lado, até à vista oriental de Lisboa.
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O Gabinete de D. Carlos, ligado ao seu quarto, funcionava como espaço de trabalho e retiro. Decoram as suas paredes pinturas em tecido, feitas pessoalmente por D. Carlos, retratando ninfas e filhotes no Parque da Pena. Tragicamente, as obras podem ter permanecido incompletas, resultado do regicídio de 1908 que ceifou a vida do rei D. Carlos e do seu filho mais velho.
O Palácio da Pena, um dos locais famosos para visitar em Portugal, é famoso pela sua mistura única de estilos arquitectónicos, localização deslumbrante e belos jardins. A fachada colorida e os detalhes intrincados do palácio mostram o estilo arquitetônico do Romantismo, tornando-o um destino popular para os entusiastas da arquitetura. O interior do Palácio da Pena também é famoso pelo seu interior luxuoso e grandioso, com mobiliário luxuoso e detalhes intrincados.
O Palácio Nacional da Pena é feito de uma mistura de estilos arquitetônicos, incluindo gótico, mourisco e renascentista. A construção do palácio começou em meados do século XIX e foi projetada por um arquiteto alemão chamado Barão Wilhelm Ludwig von Eschwege. O interior do Palácio da Pena é feito com os melhores materiais, com decorações e mobiliário intrincados que certamente impressionarão os visitantes e é considerado um dos melhores palácios de Portugal.
A melhor altura para visitar o Palácio da Pena é de manhã cedo ou ao final da tarde, quando a multidão é menor e a luz é mais suave. Durante a época alta, o palácio pode estar lotado, por isso é melhor chegar cedo para evitar as multidões e desfrutar ao máximo do Palácio da Pena no seu interior.
O interior do Palácio da Pena leva você por diversas cabines, que já foram a residência de verão da família real. Entre eles destacam-se uma sala de jantar majestosa, uma elegante câmara nobre, quartos e uma capela proeminente, todos oferecendo um vislumbre da grandeza histórica do palácio.
Sim, é altamente recomendável reservar bilhetes para o Palácio da Pena online, com antecedência, especialmente durante a época turística de pico, quando pode ficar muito movimentado. Ao reservar os bilhetes para o Parque da Pena com antecedência, você pode evitar as filas e desfrutar de uma visita tranquila a este palácio deslumbrante, sem complicações.